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Campanha nacional de monitorização do gás radão 2020

A campanha nacional de monitorização do gás radão 2020 foi uma ação desenvolvida pela APA em parceria com a Universidade de Coimbra. O objetivo da campanha de monitorização foi a obtenção de dados para a produção de um mapa de suscetibilidade de exposição ao radão, de acordo com o previsto na legislação nacional. Selecionaram-se para esta campanha as zonas com formações geológicas sem ou com fraca caracterização ao nível da concentração de radão.

A Universidade de Coimbra ficou encarregue da distribuição e recolha dos detetores, da sua análise em laboratório, do tratamento dos resultados e na integração dos dados para a obtenção do mapa de suscetibilidade da exposição ao radão.

A APA, além da gestão deste projeto, garantiu a produção de todo o material informativo necessário para a realização desta campanha e realizou as sessões de esclarecimento tidas por necessárias para a informação e sensibilização do público.

Folheto e cartaz da Campanha Nacional de Monitorização do Gás Radão.
Folheto (à esquerda) e cartaz (à direita) da campanha nacional de monitorização do gás radão.

Numa primeira fase identificaram-se os voluntários, proprietários das habitações, que pretendiam fazer gratuitamente uma análise ao radão nas suas habitações. De seguida procedeu-se à distribuição dos detetores. Os voluntários receberam e foram informados do procedimento correto para colocação dos detetores (texto e vídeo). Adicionalmente, durante os meses de janeiro e fevereiro de 2020, decorreram as ações de distribuição de detetores junto das populações, de norte a sul de Portugal, através da equipa da Universidade de Coimbra. Pretendia-se desta forma garantir que fosse dada oportunidade de participação na campanha às populações mais isoladas.

Apesar dos constrangimentos devido ao Covid-19, durante o estado de emergência, a APA e a Universidade de Coimbra continuaram de forma empenhada a trabalhar na campanha nacional de monitorização do gás radão.

Durante o mês de maio, completaram-se os três meses de amostragem e os voluntários devolveram os detetores juntamente com o questionário, através dos CTT, usando o envelope pré-pago fornecido para o efeito.

  

Com a chegada dos detetores ao Laboratório de Radioatividade Natural da Universidade de Coimbra, começou a segunda fase da campanha nacional de monitorização do gás radão. Foram recuperados 2224 detetores, cujos resultados foram integrados com outras variáveis, permitindo a obtenção do mapa de suscetibilidade da exposição ao radão.

A APA expressa sinceros agradecimentos a todas as entidades e pessoas em nome individual que prestaram a sua colaboração nesta campanha e que foram determinantes na angariação de voluntários e distribuição dos detetores.

 

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