Conforme previsto, o canal da Lagoa de Albufeira foi hoje reaberto ao mar.
Os trabalhos para a reabertura da Lagoa de Albufeira iniciaram a 19 de agosto, depois de uma rigorosa monitorização da qualidade da água e dos sedimentos da Lagoa de Albufeira, com a colaboração da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL). Os resultados dos sedimentos são disponibilizados pela FCUL e os dados da qualidade da água podem ser consultados no Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), da APA.
Face aos resultados obtidos, constatou-se que a lagoa está estratificada, ou seja, que não há circulação da água das camadas mais profundas para a superfície. Os valores da % de saturação de oxigénio à superfície variam entre 81%, junto à embocadura, e 94 %, junto às jangadas, sendo compatíveis com o Bom estado da massa de água.
Também foram analisados um total de 23 poluentes específicos e substâncias prioritárias, maioritariamente fitofármacos, tendo os resultados obtidos ficado abaixo dos respetivos limites de quantificação, ou seja, cumprem as normas de qualidade.
A APA está a concluir o processo de candidatura ao Aviso PACS-2024-03, na Tipologia de operação - Proteção e defesa do litoral - Ações materiais com a designação de "Empreitada de Abertura e Desassoreamento da Lagoa de Albufeira”, que permitirá, após a sua aprovação, dar início à contratação dos trabalhos previstos nas várias componentes definidas na DCAPE emitida em 2023, com implementação durante o ano de 2025 e execução da empreitada em março de 2026.