Fique ainda a saber mais sobre os projetos LIFE pelo país, incluindo Regiões Autónomas.
Dê uma espreitadela aqui!
Fique ainda a saber mais sobre os projetos LIFE pelo país, incluindo Regiões Autónomas.
Dê uma espreitadela aqui!
A Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo, através da Direção Regional do Ambiente, realizou, entre fevereiro e março, diversas ações no âmbito do projeto LIFE VIDALIA – Valorização e Inovação, dirigidas às espécies endémicas 'Azorina' e 'Lotus', que decorreram em todas as ilhas de abrangência deste projeto.
O LIFE VIDALIA visa a conservação destas duas espécies endémicas dos Açores, protegidas pela Diretiva Habitats, nas ilhas do Faial, Pico e São Jorge.
No total, serão 17 as áreas de intervenção, sendo 12 dirigidos à 'vidália', espécie do único género endémico dos Açores, e cinco ao 'Lotus azoricus', espécie endémica, totalizando uma área de cerca de 95 hectares.
A primeira sequência de trabalhos de conservação consiste na remoção e controlo de espécies de plantas exóticas invasoras nas áreas de intervenção onde se encontram as populações de 'vidália' do Morro de Castelo Branco, na ilha do Faial, e da Fajã dos Cubres, em São Jorge, e a população de 'Lotus azoricus' da Calheta do Nesquim, na ilha do Pico, de forma a preparar as áreas para as futuras plantações de reforço das espécies endémicas.
Este projeto, com a duração de cinco anos e um investimento de 1,8 milhões de euros, terá ainda outras componentes muito importantes numa estratégia de desenvolvimento sustentável, de promoção de hábitos de conservação da natureza, nomeadamente programas específicos de educação e sensibilização ambientais e de voluntariado ambiental.
Paralelamente, já se deu início às sementeiras das plantas que servirão para a recuperação dos habitats das áreas de intervenção.
Desde a aprovação do projeto, em julho de 2018, a Direção Regional do Ambiente e a Azorina - Sociedade de Gestão Ambiental e Conservação da Natureza, beneficiários do projeto, realizaram uma série de ações que envolveram a reavaliação das áreas de intervenção, a colheita de sementes das espécies-alvo, a definição do plano operacional e a aquisição dos materiais necessários à implementação do projeto.
O LIFE VIDALIA desenvolve trabalhos de conservação em todos os sítios da Rede Natura 2000 das ilhas do Faial, Pico e São Jorge onde ocorrem a 'vidália' e o 'Lotus azoricus'.
(Texto e fotografia: GaCS/DRA)
Nesta edição são destacados quarenta e dois projetos LIFE relevantes para a Vida Selvagem & Crime (contra a mesma), de dezasseis Estados-Membros, numa das seguintes vertentes: Poisoning, Wildlife Trafficking, Trapping, Illegal Hunting e All Wildlife Crimes.
Três desses projetos são portugueses:
Venha conhecer – ou redescobrir - estes projetos e saber mais sobre Vida Selvagem & Crime aqui!
Nesta edição são destacados 29 projetos LIFE relevantes para a Conservação da Natureza, apresentados por 11 Estados-Membros. Cinco deles são coordenados por parceiros portugueses:
Venha conhecer – ou redescobrir - estes projetos e saber mais sobre Conservação da Natureza aqui!
Se não teve oportunidade de acompanhar de perto o projeto LIFE CAP PT, venha saber o que fizemos, e vamos continuar a fazer, para dinamizar o Programa LIFE em Portugal!
Para saber mais consulte o link.
Nesta edição são destacados quarenta e cinco projetos LIFE relevantes para o Ambiente Marinho, apresentados por dezanove Estados-Membros. Dois deles são portugueses:
Venha conhecer – ou redescobrir - estes projetos e saber mais sobre Ambiente Marinho aqui!
... na ilha durante os últimos quatro anos.
O nascimento desta ave marinha ameaçada é prova do sucesso dos trabalhos de conservação desenvolvidos na ilha durante os últimos quatro anos. Uma das mais pequenas aves marinhas portuguesas, o roque-de-castro tem-se refugiado em pequenos ilhéus e ilhas onde está a salvo de ratos, ratazanas e outros predadores trazidos pelos humanos. A ilha da Berlenga tornou-se também um porto seguro, graças ao projeto Life Berlengas, coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA).
“Esta cria é a prova viva de que podemos fazer a diferença”, diz Joana Andrade, coordenadora do Departamento de Conservação Marinha da SPEA e do projeto Life Berlengas. Poucas pessoas têm a sorte de ver um roque-de-castro. Esta ave escura com uma faixa branca no dorso passa a maior parte da vida no mar. Mesmo quando vem a terra, para se reproduzir, continua a ser esquiva. Faz o ninho em cavidades em escarpas inacessíveis, ou em fendas nas rochas em ilhas desertas, para se manter a salvo dos predadores.
Para além dos Açores e da Madeira, o único outro local onde se sabia de ninhos de roque-de-castro eram os Farilhões, um grupo de pequenos ilhéus no arquipélago das Berlengas. Na ilha da Berlenga em si, a ave não encontrava condições para nidificar – até agora. Graças ao trabalho da equipa do Life Berlengas, a ilha está agora livre de predadores.
Criadas as condições, era preciso que as aves descobrissem que a ilha é agora porto seguro. Para atrair roques-de-castro, a equipa do Life Berlengas usou gravações de chamamentos desta espécie, e construiu ninhos artificiais – estruturas que imitam as cavidades onde normalmente nidificariam. A estratégia parece ter resultado, mas a equipa não fica por aqui.
Na Berlenga, a equipa continua a restaurar a vegetação nativa e a acompanhar as aves marinhas. Ao mesmo tempo, a SPEA está a colaborar com pescadores da região para evitar que aves como o roque-de-castro morram presas em aparelhos de pesca, e com operadores turísticos para garantir que os milhares de pessoas que visitam a Berlenga todos os anos tenham os cuidados necessários de modo a prevenir o regresso de predadores como ratos.
“Esperamos que esta cria seja a primeira de muitas”, diz Joana Andrade, acrescentando: “O sucesso da espécie na Berlenga depende de todos: visitantes, autoridades, operadores turísticos, pescadores… Todos podemos ajudar estas aves a vingar.”
(texto retirado de www.ambientemagazine.com; fotografia de Afonso Rocha)