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(exclusivamente para assuntos relacionados com RADÃO)
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O que é o radão?
O radão é um gás radioativo de origem natural, incolor e inodoro. Provém do decaimento do urânio presente nas rochas e solos de onde é libertado e ascende à superfície.
Como o radão entra nos edifícios?
O radão entra nos edifícios, vindo do solo, através de fissuras e fendas.
No ar exterior as concentrações de radão são baixas devido à diluição e dispersão mas no interior de edifícios o radão pode acumular-se e as concentrações serem elevadas. As concentrações têm variações diurnas, sazonais e também anuais.
Quais são os riscos para a saúde humana devido à exposição ao radão?
A exposição prolongada ao radão no interior de edifícios é uma das principais causas de aparecimento de cancro do pulmão.
O radão é a maior fonte natural de exposição das populações à radiação ionizante e contribui com mais de 40%. O radão produz partículas radioativas no ar que respiramos. Essas partículas ficam retidas nas nossas vias respiratórias e aí emitem radiação que provoca danos nos pulmões. Este dano aumenta o risco de cancro do pulmão para exposições prolongadas no tempo.
Como se faz a monitorização do radão?
A APA recomenda o uso de detetores passivos para a monitorização do radão.
Estes detetores são fáceis de usar e não necessitam de energia para funcionar. Basta colocar o detetor na divisão do edifício mais utilizada durante 3 meses. Após esse período, o detetor é analisado em laboratório e obtendo-se o valor da concentração anual de radão.
O que é o nível de referência?
O nível de referência para a concentração de atividade de radão é o nível acima do qual, se considera inadequada a exposição dos membros do público, ainda que não se trate de um limite que não possa ser ultrapassado. Em Portugal, o valor do nível de referência para habitações e locais de trabalho é 300 Bq/m3.
Quais são as recomendações para a monitorização do radão em locais de trabalho?
Ver Locais de trabalho.
O que é o Plano Nacional para o Radão?
O Plano Nacional para o Radão (PNRn) tem como objetivo estabelecer estratégias para a proteção das populações e trabalhadores dos riscos associados à exposição prolongada ao radão. Na elaboração desta estratégia, o mapa de suscetibilidade é determinante como suporte à tomada de decisão e na identificação e priorização das atividades.
A elaboração do PNRn é uma obrigação legal da APA e já se encontra aprovado.
Em que consistiu a Campanha Nacional de Monitorização do Gás Radão?
A campanha decorreu em 2 fases: a fase de campo e a fase de laboratório.
A fase de campo foi dividida em 3 etapas: 1. colocação dos detetores nas habitações, 2. período de amostragem e 3. recolha dos detetores e envio para o laboratório.
A fase de laboratório foi dividida também em 3 etapas: 1. análise dos detetores, 2. tratamento e integração dos dados e 3. produção do mapa de suscetibilidade ao radão.
Porque foi realizada a Campanha Nacional de Monitorização do Gás Radão?
Para elaborar o mapa de suscetibilidade de exposição ao radão.
O radão está presente em todo o lado e normalmente as concentrações são baixas. Mas em algumas zonas as concentrações são mais elevadas devido principalmente à geologia. De forma a melhor ajudarmos e aconselharmos as populações e trabalhadores, necessitamos de saber quais as zonas onde existe um maior suscetibilidade de exposição ao radão. A melhor forma de delimitar essas zonas é através da elaboração de um mapa de suscetibilidade nacional.