VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa – 2025
A candidatura do Brasil à realização do VIII Congresso foi apresentada por Marcos Sorrentino, assessor da Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil: organizar o VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa será um enorme desafio para o Brasil.
A candidatura do Brasil foi aprovada por unanimidade e aclamação pela Rede Luso.
Assista aqui ao cerimónia de lançamento da VIII edição do Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa.
A construção de identidades ancoradas nos territórios onde a língua portuguesa enriquece-se com diversos sotaques e dialetos, foi proporcionada num primeiro encontro presencial em Joinville, durante o VI Congresso Ibero-americano de Educação ambiental. Ali sentiu-se a necessidade da articulação permanente da lusofonia. Em 2007, a necessidade torna-se realidade e dá lugar ao 1º Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países de Língua Portuguesa e Galiza, em Santiago de Compostela. Aproximadamente 250 participantes, dos oito países de língua portuguesa e Galiza, analisaram o estado da arte da educação ambiental, realizando-se diversas conferências, painéis e mesas-redondas que abrilhantaram o evento e revelaram o entrelace de diversas bases teóricas.
O Brasil promoveu, em 2013, o 2º Congresso Lusófono de Educação Ambiental dos países de língua portuguesa e Galiza, em Cuiabá, Mato Grosso. Recuperou-se o estado da arte novamente nos espaços da rede lusófona, além de algumas regiões e comunidades que mantêm vinculo com a lusofonia, como é o caso da Galiza. Procurou-se um fio condutor na (des)colonialidade, que percorreu o debate de três dias de evento, fazendo emergir os sentimentos de pertença, o fortalecimento da educação ambiental e os itinerários de um sonho lusófono, fortalecendo a Comunidade dos Países, regiões e comunidades falantes da Língua Portuguesa. Iniciou-se um amplo debate sobre um vasto programa de educação ambiental lusófono, que deverá ter seguimento nas edições futuras deste congresso.
Em 2015, a Torreira, Portugal, foi palco do III Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa. A comissão organizadora e todas as pessoas que participam na coordenação dos diferentes grupos trabalharam para que este espaço proporcionasse uma multiplicidade de olhares que cruzam com o campo da Educação Ambiental dos países, regiões e comunidades falantes da língua portuguesa, além de fomentar o amplo debate no fórum promovido pela Rede Lusófona sobre o tema “Educação Ambiental e Participação Social: travessias e encontros para os bens comuns”, contribuindo para o fortalecimento da REDELUSO e da própria Educação Ambiental.
Em 2017 realizou-se, em Santo António do Príncipe, São Tomé e Príncipe, o IV Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, organizado pelo Governo Regional do Príncipe. A programação contou com a multiplicidade de olhares que cruzam com o campo da Educação Ambiental dos países, regiões e comunidades falantes da língua portuguesa, fortalecendo o amplo debate no fórum promovido pela Rede Lusófona sobre o tema “A TERRA É UMA ILHA: A Educação Ambiental como resposta às suas fragilidades e como contributo para viver nos seus limites”.
Em 2019 realizou-se, o V Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, nos Bijagós, Guiné Bissau. Pretendeu-se fomentar o amplo debate no fórum promovido pela Rede Lusófona sobre o tema “Crise Ecológica e Migrações: Leituras e Respostas da Educação Ambiental", contribuindo para o fortalecimento da REDELUSO e da própria Educação Ambiental. Este congresso teve como inovação um Fórum Infantojuvenil e um painel inteiramente dedicado à infância e juventude na CPLP, no ano que a CPLP designou como o ano para a Juventude.
Realizou-se em Cabo Verde, sob organização da Universidade de Cabo Verde (UNICV), nas Ilhas de São Vicente e Santo Antão, entre os dias 31 de outubro a 6 de novembro o VI Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa – 2021.
Foram dinamizadas diversas atividades incluídas na programação, tais como: oficinas; mesas de diálogo; minicursos; café com poster; apresentação de livros e revistas; visitas a iniciativas e projetos locais.
O evento contou com cerca de 150 participantes.
Realizou-se em Moçambique, na cidade de Maputo, entre os dias 3 e 9 de julho, o VII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa – 2023.
“A Educação Ambiental: a chave para a Sustentabilidade” é o lema deste VII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa. A sua amplitude é também um chamado à ação, permitindo agregar diferentes preocupações, abordagens e agentes e, assim, exercitar os objetivos da Rede Lusófona de Educação Ambiental (REDELUSO) previstos desde a sua criação, em 2005: proporcionar a partilha dos programas de formação, sensibilização, comunicação e divulgação ambiental realizados em cada país; dar visibilidade à produção científica e às principais publicações no campo da EA; e, especialmente, promover um espaço de debate entre as pessoas e organizações que compõem a comunidade lusófona que atuam no campo da EA.
Uma vez mais a APA (com apoio da CPLP e da SGMAAC) esteve ativamente presente no Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, na sua VII edição em Maputo, Moçambique.
Esta presença na sétima edição do congresso, quer na participação direta nos trabalhos (partilha de conceitos e experiência de prática pública; processos participativo de construção e implementação consensual da ENEA), quer na dimensão reforçada de formação de quadros dos organismos públicos de Ambiente (enquadramento de referência; experiencia acumulada de implementação; comparação com projetos e metodologias de outros países; discussão de casos concretos nas suas múltiplas dimensões), alcançou notório sucesso.
Este congresso teve um total de 656 participantes, a esmagadora maioria presencial. Moçambique, país anfitrião, foi o que contou com o maior número de participantes, logo seguido de Portugal, com 56 participantes presenciais.
Consulte aqui os relatórios de participação da APA: