Contrariamente a anos anteriores, o volume de água na lagoa de Santo André é considerável e a respetiva qualidade, nomeadamente ao nível do parâmetro Oxigénio dissolvido, não evidencia a existência de risco que potencie a ocorrência de episódios de eutrofização.
Com efeito, o volume de água é muito superior ao do ano de 2023 e, sobretudo, ao de 2022, ano em que a lagoa não foi aberta ao mar devido à muito baixa quantidade de água, não se tendo então registado problemas de degradação da qualidade da água e, além disso e de acordo com informação da comunidade piscatória local, coincidiu com um dos melhores anos de sempre para a pesca comercial da enguia.
Assim, não se prevê a ocorrência de episódios de degradação da qualidade da água (eutrofização), considerando as referidas condições verificadas atualmente.
A Agência Portuguesa do Ambiente encontra-se a acompanhar, em diálogo com a Câmara, a evolução das condições ambientais da lagoa de Santo André.