A monitorização permite caracterizar o estado do ambiente e é uma ferramenta essencial para:
- Suportar a decisão sobre as medidas adequadas implementar para minimizar ou evitar os problemas ambientais;
- Acompanhar a sua implementação ao longo do tempo com o objetivo de avaliar os resultados atingidos, e;
- Corrigir e adequar as medidas, caso se observem desvios ao esperado.
A monitorização do estado da qualidade do ar recorre a uma rede nacional de estações de medição em contínuo com disponibilização de dados em tempo real através do sistema de informação QualAr.
A monitorização de ruído recorre a ferramentas de modelação para permitir caracterizar, em determinado local, o ruído ambiente exterior ou o ruído particular de fontes específicas.
A emissão de determinados poluentes para o ar pode contribuir para alterar os ecossistemas, gerando efeitos como a eutrofização e acidificação dos solos e das águas. A monitorização dos impactes negativos da poluição atmosférica nos ecossistemas baseia-se numa rede de locais, correspondentes a ecossistemas terrestres e aquáticos caraterísticos da região biogeográfica Mediterrânea que se pretende caracterizar, de onde são recolhidas e analisadas amostras de solo, de vegetação e de água.
Conhecer o estado do ambiente e as fontes poluentes que o condicionam, e sobre as quais pode ser necessário agir de forma a garantir um elevado nível de proteção da saúde humana e/ou do ambiente, é fundamental no apoio à gestão ambiental.
No que se refere a emissões poluentes de gases ou partículas para a atmosfera, a realização de inventários nacionais de emissões é também uma ferramenta essencial que permite obter estimativas dos valores totais anuais de poluentes por tipo de atividade e suporta a verificação do cumprimento dos compromissos nacionais assumidos a nível europeu e internacional. Os inventários recorrem a vários métodos de cálculo e estimativa e também a medição de emissões nas próprias unidades industriais decorrentes de obrigações legais para controlo dessas emissões.
