Transformar esta visão em realidade é, em grande medida, responsabilidade dos governos dos países, mas os desafios exigem também a conjugação de esforços de uma multiplicidade de atores, incluindo as organizações não-governamentais, o sector empresarial privado, a academia, os parceiros sociais e restantes membros da sociedade civil.
A avaliação dos progressos é realizada regularmente por cada país e também pela Organização das Nações Unidas, que se comprometeu a publicar anualmente um relatório global "The Sustainable Development Goals Progress Report" , e a manter atualizada a plataforma de dados estatísticos "The Global SDG Indicators Database".
Na União Europeia (UE), o compromisso assumido com o desenvolvimento sustentável está desde há muito nos princípios do projeto europeu, sendo agora central nas suas prioridades. A União beneficia de um elevado nível de desenvolvimento económico, coesão social e sociedades democráticas, apresentando uma posição de partida favorável para atingir os objetivos propostos na Agenda.
No entanto, a sustentabilidade na Europa vai muito além da sua dimensão interna. Desafios globais como as alterações climáticas, os conflitos, as migrações, o terrorismo ou as pandemias têm uma repercussão direta em solo europeu, e não permitem que a UE desenvolva políticas como se estivesse isolada do resto do mundo.
As prioridades políticas da UE têm neste momento o desenvolvimento sustentável como pedra basilar e, naturalmente, os ODS estão no cerne da formulação de políticas internas e externas em todos os setores.
A Comissão adotou duas formas de incluir os ODS nos seus ciclos de implementação e avaliação de políticas:
- avalia os progressos de cada país relativamente aos ODS no contexto da monitorização do Semestre Europeu (um ciclo de coordenação das políticas económicas, sociais e orçamentais que faz parte do enquadramento de governação da União); e
- publica anualmente, através do Eurostat, um relatório que avalia a evolução dos estados membros e da União em relação aos ODS.